Em 1993, A Turma do Dionísio estreava Contos de Fada, espetáculo de atores e bonecos para crianças. O texto foi escrito a partir de pesquisa sobre a literatura infantil, especialmente os contos de fada.
Autora: Maristela Marasca Direção: Jerson Fontana Bonecos e Adereços: O Grupo Figurinos: Maristela Marasca Cartaz: Augusto Bier Release: D3 propaganda Projeto Pedagógico: Maristela Marasca
Atores/Manipuladores: Jerson Fontana, Maristela Marasca e Paulo Menezes Enredo: “Contos de Fada” narra a história de um grupo de teatro que resolve dar uma nova abordagem aos tradicionais contos de fada. As confusões e situações bem humoradas aparecem quando os atores precisam enfrentar as dificuldades da vida artística.
Aspectos Históricos: Entre julho e agosto de 1998, os trabalhos de ensaio transcorriam lentamente. Dificuldades no andamento do texto e nas técnicas de interpretação marcaram a montagem da peça. As alterações do texto no transcorrer dos ensaios e a conciliação entre atores e bonecos causaram problemas para a construção da unidade do espetáculo. As sessões de ensaio incluíam: o trabalho com o corpo, trabalho de respiração e voz, descoberta dos (inúmeros) personagens e posteriormente, marcação de cenas.
Na pré-estréia, o reencontro com o público possibilita que a montagem do espetáculo extravase os limites internos do Grupo e, assim, alguns aspectos são revistos. O trabalho, renovado pelo contato com o público, amadurece. Para o público, a história de um grupo de atores que encena alguns clássicos dos contos de fada: Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel. Para a Turma do Dionísio, um pouco da sua história representada no palco. Para os atores, depois de 10 anos de atividade, uma constatação: “Quando estava tudo pronto, percebemos que o verdadeiro conto de fadas é um grupo de teatro sobreviver no interior do Estado – compara o diretor Jerson Fontana" (entrevista concedida ao Jornal Zero Hora, Porto Alegre – 04 de dezembro de 1998).
Além destes aspectos intrínsecos à criação artística, a proposta do novo espetáculo era oportunizar às crianças uma reaproximação com os contos de fadas. Assim, o relise da peça salienta: “O contato com os contos de fada estimula a imaginação da criança, desenvolve sua capacidade intelectual e colabora para que ela aprenda a lidar com certas dificuldades da vida. Através destas histórias, a criança compreende melhor suas ansiedades, medos e desejos”. Certamente, o mesmo vale para os atores...
